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A poluição atmosférica


Todos estamos cientes que a poluição atmosférica é uma realidade que está a afetar todos os seres vivos do planeta. Numa sociedade em constante mutação, urge também alterar hábitos e rotinas a fim de haver uma revolução de mentalidades a repercutir-se no ambiente. Inúmeros ambientalistas alertam para mudanças na atmosfera terrestre, principais causadoras de impactos a nível ambiental e na saúde humana.

Recuemos um pouco no tempo, até à Revolução Industrial (desenvolvimento da indústria nos países mais desenvolvidos). A partir desse período, o homem começou a emitir os primeiros poluentes para a atmosfera de forma a que esta atingisse um ponto de degradação muito acentuado, até que o equilíbrio terrestre se alterou, refletindo-se em alterações climáticas.

A poluição atmosférica consiste na presença de substâncias prejudiciais provenientes da interação do homem e dos seres vivos. A concentração dos contaminantes reduz-se à medida que estes são dispersos na atmosfera, devido a fatores como a temperatura, o vento e o relevo. Quando uma camada de ar frio fica sob uma camada de ar quente produz uma inversão térmica que ocorre muito lentamente e os contaminantes acumulam-se perto do solo.

Para a sustentabilidade do planeta, considera-se premente uma célere mudança, daí que cada um deva apostar nas tecnologias, com o intuito de reduzir as emissões de poluentes, enumerando-se os ciclones de poeiras, o precipitador eletrostático, a ativação do carvão, o conversor catalítico, e a utilização de biofiltros. Os sistemas de modelização devem também incluir-se neste grupo, devido às funções que exercem, como a identificação dos emissores de focos de poluição e a gestão de efluentes gasosos e de qualidade do ar.

Porém, é fundamental que os órgãos políticos acordem e não descurem o futuro do planeta, estabelecendo medidas como, por exemplo, a monitorização constante da qualidade do ar; a redução da utilização de químicos agrícolas, optando por alternativas biológicas; promoção da conservação e ampliação das áreas florestais; apelo à utilização de meios de transporte coletivos; incentivo ao uso de instrumentos que minimizem as emissões de poluição; controlo e fiscalização das queimadas. Os peritos na matéria apontam para que em 2030 a população europeia perca 210 milhões de anos de vida e experiencie 18 000 mortes prematuras devido à exposição ao ozono.

É esta a triste realidade a que chegámos, em que o Homem foi o responsável pelo desenvolvimento da sua sociedade e pela destruição da mesma. É de extrema importância abrir os olhos e pensar nas gerações futuras que já não vão poder desfrutar de um planeta onde se pode respirar ar puro, beber água potável e alimentarem-se como os nossos primórdios tiveram oportunidade.

Afinal, a Terra é a nossa casa e todos devemos preservá-la se aí queremos viver!

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